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Okinawa | Viagem e Turismo

Um Japão ligeiramente diferente. No arquipélago de Okinawa Tudo tem identidade, cor e sabor próprios. O antigo reino de Ryukyu fica entre Kyushu, a mais meridional das quatro grandes ilhas japonesas, e Taiwan e era uma encruzilhada comercial entre os povos malaio, chinês e japonês. Essa mistura deu vida à sua própria cultura com um dialeto diferente do japonês moderno, com os sons do Banjo Sanshin e o ritmo da dança Eisa dando o tom para a alegria de seu orgulhoso povo.

Uma grande proporção de turistas vem a Okinawa para visitar as praias de areia branca e águas azuis, localizadas perto de mega-resorts ou em ilhas completamente isoladas. Não poderia ser melhor com uma boa garrafa de destilado awamori e ao som de música melódica local.

O arquipélago é dividido em três grupos de ilhas menores: Okinawa – onde fica a capital Naha e as ilhas de Kerama, Tokashiki, Ie e Kume -, Miyako e Yaeyama – formada pelas ilhas de Iriomote e Ishigaki. Cada um tem uma arquitetura diferente das outras, seus costumes e sua linguagem. É praticamente impossível visitá-los todos em uma viagem. Portanto, vale a pena desfrutar de uma estadia mais longa em um ou dois deles.

COMO CHEGAR LÁ

O principal aeroporto de Okinawa é Naha, bem servido por voos de Tóquio, Kyoto, Osaka, Sapporo, Nagoya e Fukuoka, bem como destinos internacionais principalmente da Coréia do Sul, China e Taiwan. Empresas como a JAL e a ANA são as que mais prestam serviços à Naha, um mini-hub local que serve as restantes ilhas do arquipélago.

Outra forma popular de entrar e sair da área é de balsa. Uma rota particularmente popular é aquela entre Kagoshima, no sul de Kyushu e Naha.

PONTA DE TRIAGEM

Naha, a capital, é a base para explorar as ilhas. Passe dois ou três dias visitando o Castelo de Shuri, um Patrimônio Mundial da UNESCO, e visitando locais relacionados à Segunda Guerra Mundial em Himeyuri. De lá, siga para o norte e aproveite os arredores de Nago, incluindo a Ilha Ie, por mais dois ou três dias. De lá você pode passar alguns dias em um arquipélago mais distante como Miyako, Yaeyama ou Kume e desfrutar do mar e da cultura local.

O QUE FAZER

O mar é o grande atrativo aqui, onde você pode praticar kitesurf e windsurf, vela, canoagem, mergulho em um dos ambientes marinhos mais fantásticos e ricos do mundo ou simplesmente rastejar ao sol. Além disso, as ilhas oferecem uma cultura muito diferente do resto do Japão, com inúmeras oficinas de cerâmica e artesanato, academias de caratê (Okinawa é o berço desse esporte), oficinas que fazem sanshin e belos edifícios históricos.

ONDE COMER

Sim, você encontrará sushi e sashimi aqui, mas a culinária de Ryukyu tem suas surpresas. O macarrão soki soba cozido no vapor é um símbolo da província e até se tornou um prato típico de Mato Grosso do Sul. Bifes grelhados no estilo Okinawa são tentadores, enquanto o guru champuru, popular entre os locais, pode não agradar a todos: os estrangeiros. Alguns restaurantes oferecem cardápios em inglês e outros não aceitam estrangeiros, ambos anunciados pelo mesmo motivo: a presença maciça de militares americanos baseados nas bases aéreas instaladas aqui desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Não beba nada como uma boa cerveja local ou awamori, o espírito do arroz.


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